quinta-feira, 27 de maio de 2010

De Lisboa a Paris

Jean-Claude Carrirère, no seu livro “Nova tertúlia de mentirosos”, conta que sobre a teoria da relatividade geral e restrita, na década de 1930 um humorista a definia assim:

“Na verdade, é muito simples. Julgamos que é o comboio que avança, mas é a estação que recua.”

A definição em si, conta Carrière, terá proporcionado uma saída airosa ao cómico dinamarquês Victor Borge, que viajando de comboio nos Estados Unidos da América e sentado em frente de Albert Einstein, não encontrou nada mais simpático para lhe dizer do que – recorrendo aos seus escassos conhecimentos da teoria da relatividade – lhe perguntar o seguinte: – “ O senhor sabe se Boston pára neste comboio?”

Também nós, a melhor alternativa que nos restará na ligação de alta velocidade Lisboa – Paris, será perguntar se Lisboa parará nesse comboio!

Nenhum comentário:

Postar um comentário