Um negocio transparente!

Transparência, foi o adjectivo mais usado pelo governo para classificar o negocio da venda da TAP. Ao final ­­— contra todas as expectativas — o negocio foi anulado na reunião do conselho de ministros que o deveria ter homologado. Parece ser que o comprador não tinha estofo para o negocio... Com este desfecho cabe perguntar: Como se pode classificar de transparente um negócio que chegou onde este chegou? A que transparência se referiam Passos Coelho e os seus ministros?

Fé 

Desta vez, o homem não desbocou…

Há muito que tenho este defeito! Numa época em que todos são contra e é fácil bater no homem, a mim apetece-me ser contra os que são contra! 

Passos Coelho, na sua manifesta "sabedoria", por vezes acerta! E desta vez acertou em cheio, em relação ao “contributo” para o estado pedido aos pensionistas, principalmente ao considerarem alguns analistas políticos que se tratava de um ataque ao Presidente da República!

Passos Coelho disse: “Queixam-se de lhes estarmos a pedir um esforço muito grande”, considerando que esses reformados e pensionistas “descontaram para ter reformas, mas não para terem aquelas reformas”.

Só que desta vez o homem, ainda que não toda, tem alguma razão. Senão vejam: Terá o cidadão Aníbal Cavaco Silva contribuído para hoje receber, segundo o Diário de Notícias, 10.100 euros brutos em pensões, situação que o levou até ao gesto magnânimo de, com disfarçado patriotismo, prescindir o seu salário de Presidente da República?

Fé

As inocentes volubilidades de Passos e Gaspar

"Não temos nenhuma ansiedade” disse Passos Coelho, depois de ver negado a Portugal, pelo eurogrupo, a extensão a Portugal das medidas aprovadas para a Grécia! 

O ministro Vitor Gaspar disse ontem que Portugal benificiaria do “princípio de igualdade de tratamento”, para hoje afirmar que se tal acontecesse seria para Portugal “um sinal terrível”…

Nunca melhor dito: “Estão verdes, não prestam, só os cães as podem tragar”…

Fé

O Natal de 1972!

O DL n.º 457/72 fez no passado dia 15 de Novembro... 40 anos! Aquele ano de 1972 foi um Natal diferente... Os funcionários recebiam pela primeira vez o subsídio de natal!

Afirmava, a dado trecho do preâmbulo do diploma que,"Reconhecendo-se, todavia, que a situação desses servidores, em cuja dedicação e esforço assenta a possibilidade real de se prosseguirem e de se atingirem os objectivos essenciais da Nação, …Resolveu-se, assim, ponderadas as disponibilidades referidas, atribuir aos servidores do Estado, com referência ao corrente exercício, o suplemento eventual de um mês de remuneração, pagável em Dezembro, conjuntamente com a remuneração ordinária."

Desde de então não houve mais nenhum natal sem subsidio... Até que 40 anos depois, Passos Coelho decide ficar para a história! Sim, porque tal como nos lembramos do natal de 1972, recordaremos para sempre o de 2012 em que o tartufo de um “rapazola” decidiu que assim fosse…

Fé

Mentirosos?

Contactado o gabinete do Primeiro-Ministro sobre as nomeações de assessores, que estavam a ocorrer para os gabinetes dos senhores ministros, com remunerações que incluiam o pagamento de subsídios de férias e de natal, a 14 de Maio foi-me enviado este e-mail, como resposta, que aqui reproduzo.

Hoje dia 16 de Novembro, a imprensa confirma, segundo dados do governo, que o número de assessores nomeados durante esta legislatura para funções públicas que receberam subsídio de férias em 2012 situa-se já nos 1454...

Que grandes impostores, mentirosos, aldrabões, trafulhas... com nome e apelido... Passos Coelho e Victor Gaspar!

Fé

“Refundar” o estado?

Depois de saber que o governo pediu ajuda ao FMI para o assessorar tecnicamente na elaboração da reforma do estado, visando identificar as áreas onde cortar na despesa, numa acção que o nosso “iluminado” primeiro-ministro chamou de “refundação do estado”, é caso para pensar que o governo deixou de fazer o que lhe compete…

Sendo assim o principal corte na despesa deveria começar por dispensar o governo! O que seria de grande efectividade… Veja-se o que pouparíamos nos salários de ministros e secretários de estado, em despesas de representação, salários dos seus assessores (os “boys” deste governo) que pululam pelos gabinetes de ministérios sem saber o que fazer, carros e viaturas e outras despesas mais que nós, comuns contribuintes, nem sequer imaginamos que existem…

Definitivamente, assim não há necessidade de um governo, e muito menos de estes bonifrates, que insistem em fazer crer o que não são: sérios!…

Fé

Português IV e Português V!

Do já estafado caso da licenciatura de Miguel Relvas há ainda, no entanto, uma questão que gostava de saber:

Que competências lhe terão sido reconhecidas pela Universidade Lusófona que deram origem à criação das cadeiras de Português IV e Português V? Como serão os conteúdos programáticos de tais disciplinas  que se inspiraram na vida de Miguel relvas?

Fé