quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Um episódio inócuo?


Foi a comunidade académica do IPB convidada a participar em uma reunião — no dia 28 de janeiro, das 9h30 às 10h30 — com o Sr. Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Professor Doutor Manuel Heitor, no âmbito da sua visita por motivo das comemorações do “Dia do IPB”.

De acordo com o convite, pretende o Sr. Ministro reunir com a Comunidade do IPB para debater (das 9h30 às 10h30!…) o tema: “Desafios e oportunidades para o Politécnico de Bragança”.

Tendo sido, o Sr. Ministro, membro do Conselho Geral do IPB até à data da sua tomada de posse no actual Governo da República, seria de esperar que o Prof. Manuel Heitor fosse das pessoas melhor e mais esclarecidas sobre os planos, projectos, desafios e propectivas académicas/científicas do IPB!

Sendo assim, a reunião antevê-se que seja um exercício inócuo de grande vacuidade ou então um oráculo de grande arte divinatória a algum pedido!...


segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

“Fechar com chave de ouro”...


Melhor não poderia ser... a forma com que Cavaco Silva encerra o seu mandato no dia a seguir à eleição do novo Presidente da República!

O veto à adopção por casais do mesmo sexo e à lei do aborto é sem dúvida o culminar de uma presidência cinzenta, poenta e retrógrada.

Cavaco Silva dificilmente encontraria uma forma  melhor de despedir-se... 


quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Subvenções vitalícias!


O tribunal constitucional que foi considerado pelo governo anterior como uma "força de bloqueio" é hoje condenado pelo cidadão comum pela sua decisão de dar provimento a um pedido — de 30 deputados — de fiscalização da constitucionalidade  da norma do orçamento de estado para 2015 de que dependia o pagamento das subvenções vitalícias a ex-titulares de cargos políticos.

Não deve o TC ser condenado hoje quando foi  aplaudido ontem  por fazer o seu trabalho!

É vergonhosa a decisão? É; não pela parte do TC, mas sim pelo lado dos 20  “tartufos” que, aproveitando-se  da sua condição de deputados, pediram a fiscalização da constitucionalidade de uma norma em beneficio dos próprios, quando no passado recente, a nenhum deles lhes ocorreu ter o mesmo procedimento para pedir a fiscalização da constitucionalidade de tantas outras normas que prejudicaram milhares de cidadãos, que dizem eles representar e defender.

Tenho “vergonha alheia” pelo menos de 21 dos 30 “insignes” deputados!