terça-feira, 26 de junho de 2012

Subsídio Férias!

Foi este o recibo que a minha entidade patronal me enviou. Cheguei a pensar que era para eu preencher!...

sábado, 23 de junho de 2012

Um ano depois (2)




"Receita fiscal agrava queda e Gaspar avisa para derrapagem" In Publico de 23-06-2012.
 De que nos avisa Gaspar que não  tenha ele sido avisado? Onde está a tão propalada política, que tanto criticou o governo anterior, que o equilíbrio das contas se faz pela redução da despesa?

Um ano depois vem o ministro avisar, aquilo que muitos previram, que a economia portuguesa não irá atingir as metas do deficit, as receitas fiscais (principalmente IVA e IRC) diminuíram, o desemprego aumentou o que reduziu o saldo da segurança social, o consumo privado diminuiu,  e aumentou — o que deveria ter diminuído — a despesa do estado.. Que esperava ele?

Em vez de avisar, deverá assumir que o governo a que pertence, chefiado por Passos Coelho, falhou! e com ele falhou a receita da UE, FMI e BCE! Foram eles que falharam e não nós, simples cidadãos sugados que fomos por eles...

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Os pontapés de Passos Coelho…


“Vi o jogo com muita paciência apesar de várias vezes ter apetecido dar um pontapé para ver se conseguíamos fazer o resultado mais cedo” disse Passos Coelho, após a vitória de Portugal sobre a República Checa.

A avaliar pelos resultados que Passos Coelho tem conseguido, foi melhor que não tivesse dado nenhum pontapé, muito menos mais cedo… Os resultados dos seus pontapés e a eficácia dos resultados de Portugal estão muito aquém do conseguido pela selecção de futebol...


Vale ao menos ao primeiro-ministro o poder utilizar o exemplo da selecção portuguesa de futebol — uma selecção maioritariamente composta de emigrantes — para ilustrar a "bondade" de ter aconselhado os jovens portugueses a emigrar!


quinta-feira, 21 de junho de 2012

Lícito ou ilícito?


Num país pródigo em comissões, provedorias, entidades reguladoras, associações de avaliação, somos a cada passo confrontados com a inocuidade de algumas e a vacuidade da grande maioria! Quem acreditaria que iria adiantar algo a “investigação” a supostas irregularidades do ministro Relvas no tratamento com uma jornalista do jornal “Público”, levada a cabo pela Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC)?
Episódio que nos leva a questionar: onde é que eu já vi isto?

Já agora que independência ou transparência pode ter uma entidade reguladora da comunicação social em que dos seus 5 membros, três são indicados pelo PSD e dois pelo PS?

No relatório produzido que quererão dizer com que o ministro Relvas não fez “pressões ilícitas”? Que parâmetros utilizam para distinguir uma “pressão ilícita” de uma pressão licita? Qual a fronteira entre o lícito e o ilícito na relação de um membro do governo com a imprensa?

Espero que não seja a ERC a responder-me!

terça-feira, 19 de junho de 2012

Um ano depois.(1)


Na Agricultura integrada num superministério dirigido pela resplendente ministra Assunção Cristas um ano depois da admirável medida de mandar desligar o ar-condicionado, abrir as janelas do ministério e dispensar as gravatas dos assessores, não foi além da surpreendente criação de uma estapafúrdia “taxa de segurança alimentar” (mais um imposto para os consumidores pagarem) em nome de uma fingida “segurança alimentar”. Pouco para quem anunciava soluções imaginativas, empreendedoras e equitativas para a agricultura… A menina dos olhos (entenda-se a agricultura…) de Paulo Portas “Paulinho das feiras” parece não ter passado de uma vacuidade!

quinta-feira, 7 de junho de 2012

De piegas a extremamente pacientes!



Passos Coelho elogiou a “extrema paciência” do povo português! Disse - numa conferência para comemorar a vitória eleitoral do seu partido de há um ano – que “o povo português tem sido extremamente exigente e extremamente paciente” na “forma como estão a encarar o futuro”.

Como é possível evoluir tão rapidamente do “não sejam piegas” a tão orgulhosa admiração? A que se deve tal  mudança no discurso? Irão os seus mais recentes hagiógrafos dizer tratar-se de mais um discurso ideológico? Ou, será antes um acto de contrição pela solidariedade manifestada aos levianos episódios do seu ministro Relvas, que num país normal já se deveria ter demitido? Ou, será um acto de arrependimento alheio pelas últimas declarações sobre a necessidade de descer os salários, do seu sempre avisado e magnificente conselheiro (em acumulação com as suas funções de funcionário do já demais conhecido Banco Golden Sachs) António Borges? Ou, será antes um acto de envergonhada desculpabilização do seu ministro Gaspar, perante alguns dos chamados “barões” do seu partido?

Discurso ideológico? Como? se não há conhecimento de ideologia para tal!

Em época de crise como a vivemos, má sorte a nossa? Merecíamos melhor governante que – um inexperiente “rapazola” produto de uma das “jota's”…

sábado, 2 de junho de 2012

Desapareça Sr. Ministro...




Sobre os rocambolescos episódios das relações do ministro Relvas com o “ex-espião” Silva Carvalho – quais “primos” dignus est intrare - já se disse o suficiente para se concluir que o primeiro deveria seguir o conselho do seu chefe e pensar que passar ao desemprego pode ser “uma oportunidade de mudança de vida” e não  uma “fatalidade”, mas antes uma vantagem “empreendedora”.

De modo que Sr. Relvas não seja “piegas” e faça um favor ao seu chefe... ponha-se a andar e já agora não se esqueça, como se esqueceu o seu amigo, de cumprir o  período de “nojo” e não aparecer nos próximos tempos!