quinta-feira, 28 de abril de 2016

animal - Effect of caponisation on physicochemical and sensory characteristics of chickens

animal - Effect of caponisation on physicochemical and sensory characteristics of chickens: The meat fats content associated to nutritional and sensory characteristics are the most important concerns of consumers. To study the effect of caponisation on the meat quality of two different breed chickens, slaughtered at 18 weeks of age, raised under the same conditions, the physicochemical and sensory characteristics of capons (castrated males at 8 weeks of age) and roosterss Portuguesa breeds were evaluated. Forty Amarela (20 roosters and 20 capons), 40 Pedr0.05), monounsaturated fatty acids (MUFA) and CP (P0.05) and reduced the moisture content in the leg (Ps breast (Ps meat with a free-range chicken and a broiler. The sensory taste panel classified the capons) as juicier, less fibrous and tougher than rooster’s meat. The broiler was in general juicier, tenderer and less fibrous than the other birds. The results of sensory analysis complement those obtained in physicochemical analysis, suggesting that caponisation promotes an overall improvement in meat quality.

CSIRO PUBLISHING - Animal Production Science

CSIRO PUBLISHING - Animal Production Science

sexta-feira, 15 de abril de 2016

Amigos? Para que os queremos?


“Os amigos são para as ocasiões”... Vem o provérbio a propósito da escolha que António Costa fez — diz a imprensa — do seu “melhor amigo” (Diogo Lacerda Machado) para negociar e intermediar em nome do estado grandes contratos. A ser verdade, mandaria o bom senso que em nome da “amizade”, se há amizade, nem um deveria ter convidado e muito menos o outro deveria ter aceite...

Como diria Miguel Torga "Que belo e que natural é ter um amigo!"



Fé

sexta-feira, 8 de abril de 2016

Um par de bofetadas...


O aludido "par de bofetadas" prometido por João Soares a Augusto M Seabra e Vasco Pulido Valente, não são um qualquer par de bofetadas, mas sim umas “salutares bofetadas”...

 Ao que parece só Pulido Valente  entendeu a missiva, dizendo “cá fico à espera das prometidas bofetadas”!

Em boa verdade também concordo que por vezes um bom par de bofetadas e sendo elas “salutares” resolvem muita coisa...


segunda-feira, 4 de abril de 2016

Intervenção proferida durante o XVII CONGRESSO FEDERATIVO DO PS BRAGANÇA


40 anos depois do 25 de Abril foi possível ver uma maioria de esquerda derrotar a política ultrajante de um governo cabotino, hipócrita, velhaco e socialmente insensível.
Jamais esqueceremos que ao mesmo tempo que nos exigiam sacrifícios, nos subtraiam subsídios de férias e 13º mês, prestações  sociais e direitos  ao acesso ao serviço nacional de saúde, nos taxavam com um “brutal aumento de impostos” e nos pediam para não sermos piegas e se dizia aos jovens, desempregados e professores para “abandonarem a sua zona de conforto”, como se viver, crescer e querer trabalhar no país em que se nasceu fosse um privilégio de viver numa zona de conforto.
Um primeiro ministro e um governo com uma  agenda ao serviço dos principais grupos financeiros,  com uma retórica de prevaricação — na melhor figura da fábula de Pedro e o lobo de La Fountaine — enganaram os portugueses, com embustes como o de  “estarmos a viver a cima das suas possibilidades”, convencendo os mais pobres de que a pobreza em que vivem é culpa sua,  e a de que quem ganhou muito dinheiro e continua a ganhar de certeza que o mereceram porque se esforçaram o suficiente, tornando — numa só palavra — a vida mais fácil para os poderosos (digo bancos e agências financeiras) que apesar da crise, ficaram ainda mais poderosos e ricos... e são hoje, vergonhosamente,  entidades empregadoras daqueles  que enquanto governantes os serviram fielmente.
Invadiram a administração pública com dirigentes selecionados em putativos concursos de mérito, nos quais só eram aprovados os seus acólitos, usufruindo dos direitos, que em nome da austeridade, tinham sido roubados aos demais funcionários públicos.
A um governo que prometeu “cortar nas gorduras” engordou os mais gordos, a um primeiro ministro que mentiu dizendo antes de ir para o governo:  "O PSD chumbou o PEC 4 porque tem de se dizer basta: a austeridade não pode incidir sempre no aumento de impostos e no corte de rendimento."; "Já ouvi dizer que o PSD quer acabar com o 13.º mês, mas nós nunca falámos disso e é um disparate."
 não poderia haver outra resposta que aquela que foi dada com a maioria de esquerda, que aprovou um orçamento, que não sendo o desejado, conseguiu surpreender e derrotar os  desejos de uma direita cabotina e ressabiada. 
Ao final a “geringonça” funcionou e ao fim de 4 orçamentos autocráticos, foi aprovado um que cumpre a constituição, inverte o sentido único da austeridade imposta e que cumpre com os compromissos europeu sem a ignóbil subserviência e servilidade de Passos Coelho e do seu  irrevogável Paulo Portas, que qual tartufo entre lágrimas de crocodilo deu já às de Vila Diogo, entregando o partido a uma apurada Assunção Cristas. Ao final a nossa geringonça é melhor que a geringonça deles que irrevogavelmente faliu e se desfez.
Orçamento que teve o PSD a votar contra as propostas do OE de 2016 de devolução da sobretaxa, reposição integral dos salários, aumento do complemento solidário para idosos, aumento do rendimento social de inserção, aumento do abono de família, aumento do subsidio social de desemprego, gratuitidade dos manuais escolares, alargamento da tarifa social energética e redução do IMI. Já explicará Passos Coelho como pretende marcar a agenda política, legislativa e mediática com iniciativas em áreas como o combate às desigualdades sociais, o combate aos privilégios, conforme anunciou na sua recandidatura à eleição de presidente do PSD.

Estamos hoje a discutir estratégia para o distrito. Propõe-se ganhar o futuro com o PS. Ganhar o futuro em uma região que quase o perdeu. Que assistiu os últimos anos a ser votada ao ostracismo, contrariando internamente os princípios da subsidiariedade e da proporcionalidade que presidem hoje à construção europeia. Uma região que envelheceu e viu partir os seus filhos sem perspectiva de voltarem.
Será possível ainda ganhar o futuro?
Propõe-se renovação, responsabilização, participação. Afirma-se convictamente que na política “não somos todos iguais”.
Saibamos, pois, renovar, participando e responsabilizando. Mostremos então que não somos iguais. Saibamos marcar a diferença e ganhar a confiança. Só assim ganharemos o futuro...
“Com o PS para ganhar o futuro”? a moção de estratégia global que tem como primeiro Carlos Guerra, permitam-me a confidência, de alguém com a provecta idade e a caminho de “obter a triste tranquilidade do incrédulo político” na palavra de Tomasi di Lampedusa: “Se queremos que tudo fique como está, é preciso que tudo mude“


Alfredo Teixeira