segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Feliz 2012!

“Feliz Natal” foi o desejo mais repetido nos últimos dias! Todos desejavam a todos “Feliz natal”... Todos?

Depois das medidas com que o governo decidiu atacar a “crise”, era expectante ver o que Passos Coelho iria dizer, este Natal, aos portugueses!
                                                                                                           
Não se exigindo ao Primeiro Ministro um exercício eloquente de oratória, para uma situação em que era suficiente um simples desejo de - mesmo que fingido - Feliz Natal (sim, porque já me dirão como se pode desejar felicidade a alguém depois de lhe ter negado a possibilidade de a ter) fomos surpreendidos com promessas de “democratizar a economia”, anúncios de que “o ano de 2012 será determinante para os portugueses”, argumentar  que  há estruturas que “não permitem aos portugueses realizar todo o seu potencial, que reprimem as suas oportunidade”, da vontade de  “colocar as pessoas, as pessoas comuns com as suas actividades, com os seus projectos, com os seus sonhos, no centro da transformação do país”, para concluir que assim “com mais confiança vem mais solidariedade... e mais vitalidade social”!

Depois de ver o 13º mês reduzido a metade, cortadas as comparticipações sociais, aumentar o IVA, subir as taxas moderadoras, etc, alguém entendeu o Primeiro Ministro?

Já agora, Feliz Natal... Feliz 2012? Se de mim dependesse...


domingo, 4 de dezembro de 2011

O fado. Qual fado?




Com o fado património da humanidade, pode ser que, agora, a europa e até mesmo o mundo, mas particularmente Ângela Merkel, entendam a nossa triste sina e duma vez por todas deixem de nos chatear! Sim porque foi o fado, mesmo quando ainda não existia “fado”, particularmente após D. João VI, que influenciou Portugal e a vida dos portugueses. Mas principalmente determinantes foram os fados dos últimos 20 anos: da justiça, economia e educação e até mesmo os piores dos fados (do “chico espertismo”, do facilitismo, oportunismo e corrupção), interpretados por Cavaco Silva, António Guterres, Durão Barroso (interrompido pelo triste fado de Santana Lopes), José Sócrates culminando recentemente no choradinho de Passos Coelho! Apetece-me gritar, tal como Vasco Santana, “abaixo o fado”...

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Lixo!


No passado dia 24 de Novembro, a agência Fitch cortou o 'rating' de Portugal para o nível de  'lixo'! Desta vez, tal classificação não parece ter abalado a nossa auto-estima! Nem sequer o Primeiro Ministro se queixou por mais este “ murro no estômago”! Para nós, espoliados do nosso natal, que estamos na merda que diferença faz dizerem que somos “lixo”?

Fisco!




Ele não lembra ao diabo! O fisco reclama  a Américo Amorim, o rei da cortiça, a quantia de 750 mil euros, depois de terem sido detectados, nas contas das suas empresas, 3,1 milhões em despesas - festas de aniversário para a família, viagens de lazer, mercearia, massagens e imagine-se tampões higiénicos - consideradas ilegais.
Tudo bem, o Sr. Amorim até se pode sentir perseguido, mas que deveria explicar para que quer ele tantos tampões, mesmo sendo higiénicos, quando é o maior produtor mundial de rolhas de cortiça?