sábado, 30 de abril de 2011

Eleições...


Dos resultados das eleições do próximo dia 5 de Junho só nos resta saber se o primeiro ministro vais ser do PS se do PSD. No âmbito do “bloco central” já se fazem cenários da divisão do “pastel”... Quem será o quê e em que lugar? Nomeado quem e para o quê? E assim por diante... 

A tradição diz que o Governador Civil de cada um dos distritos corresponderá a uma personalidade identificada com o espírito do bloco, central naturalmente, podendo ser quer do PS quer do PSD, ou alguém, porque os há, que seja simultaneamente dos dois... 

Em Vila Real o problema parece estar resolvido desde já! O próximo governador civil será com toda a certeza o ex-deputado pelo PS, José João Bianchi, ou não tivesse sido ele um entusiasta apoiante,  aplaudindo de pé, o discurso de Cavaco Silva na sua  tomada de posse...

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Escrevi-lhe uma carta!


Antes tirou fotos, que confirmavam a hora - concretamente 23:19 - do compromisso! Agora escreve cartas, já lá vão três, não sabemos se em papel perfumado, em que faz pedidos de explicações, ameaçando “recorrer à troika” caso não sejam suficientes... O “namoro” há muito que acabou...

Eduardo Catroga, em vez de escrever mais cartas, deveria é exigir a devolução das que já escreveu e rasgar as fotografias que tirou! Ou não é assim que se acabam os namoros?

Já agora quem é Eduardo Catroga? Será o mesmo que quando  ministro das finanças de um dos governos de Cavaco Silva escreveu uma carta a Pinto da Costa a penhorar uma “sanita” do então estádio das Antas?

terça-feira, 12 de abril de 2011

Chabe ler e echcrever?

No registo civil de Vila Real, havia um zeloso funcionário, o Sr. Coutinho, que vestindo sempre fato escuro e o casaco protegido por manguitos, com um sotaque peculiar em que pronunciava os esses como eches, perguntava mecanicamente ao utente que pretendia renovar o bilhete de identidade:
­— Nome?  — Martinho Vaz Pires ­— respondeu prontamente o utente.
— Profichão? —Reitor do liceu — disse com retórica;
— Chabe ler e echcrever? Então achine aqui! — indicando com uma cruz o lugar onde  assinar.

Ora, os CENSOS 2011, no inquérito individual, a 14ª questão é nada mais nada menos do que: “Sabe ler e escrever?”.
E se não soubesse? Como teria podido responder às 13 perguntas anteriores?
Terá o falecido Sr. Coutinho iluminado os técnicos do Instituto Nacional de Estatística?

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Um exemplo de vida!

O parlamento europeu rejeitou, a semana passada, a proposta de Miguel Portas, para que os deputados passassem a viajar em classe turística em vez da executiva. Ao dislate acresce o facto que antes, quando as viagens eram pagas ao km, suas senhorias não se importavam de fazer o “sacrifício” e viajar em turística, uma vez que recebiam a quantia correspondente à executiva! Quando passaram a pagar a despesa contra apresentação do bilhete, então aí passaram a faze-lo em executiva, dizendo que era o “prestígio” do lugar que a isso os obrigava… Para memória futura, aqueles que recusam viajar em qualquer classe que não seja a executiva são: Paulo Rangel, José Manuel Fernandes, Regina Bastos, Carlos Coelho, Mário David, Maria do Céu Neves e Nuno Teixeira, do PSD, e Luis Capoulas dos Santos e António Correia de Campos, ambos do PS. Claro que a poupança, corresponderia a umas migalhas e que a atitude seria pura demagogia, diriam eles, mas para todos a quem se pede sacrifícios para pagar a crise seria um exemplo… Pelo menos as votações e as actas transcrevem os votos e nomes de quem votou. Assim não esqueceremos a quem devemos agradecer a solidariedade!

domingo, 3 de abril de 2011

E agora? (2)


Passos Coelho logo após a queda do governo para a qual empenhadamente contribuiu, a primeira ideia que apresentou aos portugueses como solução para a crise foi um aumento do IVA. O seu staff, rapidamente se desfez em desmentidos, desculpas e análises, jurando e perjurando que era falso! Logo de seguida - apropriando-se da ideia que António Barreto tinha manifestado em uma análise à situação em uma das cadeias de TV - exigiu uma auditoria às contas públicas, exigência que obedientemente abandonou, depois de Cavaco Silva e Durão Barroso dizerem que tal era impróprio. Depois de ter agourado o caos caso houvesse ajuda externa disse estar pronto para governar e se necessário pedir ajuda ao FMI. Governar? Não disse com quem! No entanto pediu uma “ampla” maioria e disposto a abrir o partido e governo aos independentes... Independentes? Sim àqueles que já foram os independentes do PS, que agora o serão do PSD... Alguns notáveis não perderam tempo a abandonar a independência do PS e pulularem à volta do PSD, procurando mostrar-se e fotografar-se a cumprimentar e abraçar Passos Coelho. Ideias? Soluções? Nem as sabem ou as têm! Enquanto Sócrates fazendo-se reeleger Secretário-Geral do PS, continua a carpir as mágoas  e o seu ministro Rui Pereira, mesmo em gestão, a fazer nomeações...
Assim vai a república e a economia é uma fajã dos últimos 20 anos, desde o "cavaquismo", passando pelo "guterrismo" e "barrosismo" - melhor esquecendo que houve "santanismo" -  culminando no "socratismo". E Agora?  Agora, parece não restar mais do que mais mediocridade com: não sei se "passismo" se "coelhismo"!