terça-feira, 29 de janeiro de 2013

O exemplo da rainha Beatriz!



Aos 75 anos de idade, a Rainha Beatriz cumpre uma tradição das últimas décadas na Holanda: ceder o trono. A rainha disse que a decisão não resultou de nada mais do que “a responsabilidade da função dever ser desempenhada por uma nova geração”.

Altura para que alguns dos nossos mais insignes repúblicanos sigam o exemplo e mesmo sem necessidade de legislação da república que os obrigue, deixem os tronos das autarquias a que tanto se agarraram. Sim, porque muitos deles, ainda que repúblicanos, governaram as suas autarquias, como se de quintas de estimação se tratasse, quais “reis” do alto da sua soberania…

Com repúblicanos destes, não há monarquia que resista! Tenham vergonham e cedam o trono...

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Haja quem os entenda...


Em Novembro de 2012, Olivier Blanchard, conselheiro económico do FMI, assumia que “ o efeito recessivo da austeridade é muito superior, que levou à revisão das metas nominais do défice orçamental no caso português e à extensão do seu plano de ajustamento.(…)”. A Comissão Europeia nada disse sobre o relatório e pese embora os insistentes pedidos para que o fizesse - se também ela assumia o erro reconhecido pelo FMI -  a resposta foi o silêncio!

9 de Janeiro de 2013, a receita do FMI, para reduzir a despesa pública em 4 milhões de euros, expressa no relatório elaborado a pedido do governo português, são um exercício ignóbil de mais austeridade, que levará à ruína das famílias portuguesas. Desta vez, a CE apressou-se a concordar…Estanho, não é?

Será que o organismo que produziu o relatório de Novembro de 2012 é o mesmo de Janeiro de 2013? Definitivamente “não joga a cara com a careta”… Haja quem os entenda! Já agora, quando acertou o FMI nas suas já longas e sucessivas intervenções em todo o mundo?

A tudo isto, não estranham as loas de Carlos Moedas ao relatório, não fora o Secretário de Estado Adjunto de Passos Coelho um ex-funcionário do banco de investimento, Goldman Sachs

Estou como diz o poeta “não sou eu quem nos navega, quem nos navega é o …”


segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Uma “luz ao fundo do túnel”?



Será que a "luz ao fundo do túnel”  a que Passos Coelho se está a  referir é a mesma que nós não estamos a ver? Ou será que o túnel em que Passos Coelho nos meteu é um túnel sem fim à vista? Estas são as perguntas mais óbvias que qualquer um faria, se tivesse a oportunidade não de cantar, mas de dizer neste Janeiro de 2013…

Para quem vai ver em 2013 - uma vez mais - serem subtraídos os subsídios de férias e natal, pagar um imposto sobre outro imposto (sobretaxa no IRS de 4%), saqueadas as suas reformas, enquanto se injectam na banca mais de 7 mil milhões de euros, sem contar com o gasto para “salvar” o BPN, será difícil ver luz em qualquer túnel, e muito menos naquele que Passos Coelho e o tartufo do seu ministro das finanças nos meteram.

Agora bem, podia poupar-nos a discursos de popularucha ingenuidade, mesmo que seja em época de cantar as janeiras…

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Um ano sem cinema!




Foi no inicio de 2012 que surpreendentemente Bragança ficou sem cinema! Foi, exactamente, há um ano que a única sala de cinema de Bragança, do “BragançaShopping”, fechou as suas portas!... Ficou a promessa do presidente da câmara para “uma vez por outra” ser exibido um filme “desde que de qualidade” no teatro local...

Um ano passou e foi um ano sem cinema, sem filmes, sem acção, guerra, drama, comédia, terror ou erotismo. No fundo, um ano sem qualidade, naquela que é —como há uma ano atrás prognostiquei — cada vez mais uma cidade para velhos... Graças a quem?

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Bom Ano!



“Bom Ano” é a saudação que mais se ouve no inicio de cada ano.

Bom Ano? Se de mim dependesse... sim que 2013 seria um bom ano! Um bom ano para aqueles que já nem se quer possuem o direito à indignação, para os privados e despojados de direitos, para os roubados sem apelo nem agravo nos seus salários e pensões...

Se de mim dependesse, seria até um bom ano para o “Pedro e Laura”, o primeiro porque seria dispensado do “doloroso” dever de “governar”, a segunda que teria de volta ao recesso do seu lar o seu “encantador” Pedro... E assim evitaríamos uma nova mensagem no Natal de 2013 — no facebook — carregada de retórica prevaricadora e dando vida à "história do lobo e do cordeiro" de Fredo.