Em Novembro de 2012, Olivier Blanchard, conselheiro
económico do FMI, assumia que “ o efeito
recessivo da austeridade é muito superior, que levou à revisão das metas
nominais do défice orçamental no caso português e à extensão do seu plano de
ajustamento.(…)”. A Comissão Europeia nada disse sobre o relatório e
pese embora os insistentes pedidos para que o fizesse - se também ela assumia o
erro reconhecido pelo FMI - a resposta foi o silêncio!
9 de Janeiro de 2013, a receita do FMI, para
reduzir a despesa pública em 4 milhões de euros, expressa no relatório
elaborado a pedido do governo português, são um exercício ignóbil de mais
austeridade, que levará à ruína das famílias portuguesas. Desta vez, a CE
apressou-se a concordar…Estanho, não é?
Será que o organismo que produziu o relatório de
Novembro de 2012 é o mesmo de Janeiro de 2013? Definitivamente “não joga a cara
com a careta”… Haja quem os entenda! Já agora, quando acertou o FMI nas suas já
longas e sucessivas intervenções em todo o mundo?
A tudo isto, não estranham as loas de Carlos
Moedas ao relatório, não fora o Secretário de Estado Adjunto de Passos Coelho um ex-funcionário
do banco de investimento, Goldman Sachs…
Estou como diz o poeta “não sou eu quem nos
navega, quem nos navega é o …”
Fé
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