Na minha rua havia um “ferro velho”. Assim chamávamos ao
lugar onde levávamos os restos de ferro que encontrávamos e aí trocávamos por
alguns tostões. Se havia a sorte de encontrar um pouco de cobre ou chumbo então
isso significava algumas coroas ou
até mesmo vinte e cinco tostões,
dependendo do peso. Papel e cartão era necessário juntar grandes quantidades
para render algo! Plástico era ainda um ilustre desconhecido! Sem o saber-mos
estávamos, a troco de algum ainda que escasso dinheiro, a reciclar...
Hoje vivemos a reciclar! Todos somos instados a reciclar
tudo, mas principalmente o lixo que produzimos. Plástico, vidro, papel e cartão, tudo devidamente separado e colocado nos respectivos
contentores. Separados e acumulados em casa, são depois, por nós, transportados
aos respectivos centros de reciclagem. Trabalhamos, educadamente, como
autómatos porque como dizem os paladinos da causa: “o meio ambiente agradece”!
Não sabemos na realidade quem beneficia do nosso esforço, mas que alguém ganha
com o nosso trabalho, não duvido... E não vale apenas dizer que todos ganhamos!
Fé
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