quarta-feira, 14 de setembro de 2011

O vira-casacas.




Todos fomos educados no princípio de que o clube que escolhemos o é para toda a vida. Não temos pejo em apelidar de vira-casacas, pantomineiro e até mesmo de outros epítetos bem menos delicados àqueles que mudam de clube. Na política parece ser diferente, seja para os que militam num partido político, seja para os independentes (casta cada vez mais numerosa), que mudam de partido como quem muda de camisa. Para além de mudar e saltitar de partido em partido,  parece ser, também, de grande qualidade um político  desdizer hoje o que disse ontem, com capacidade de manter um ar imutável, credível e transmitindo confiança.

Por falar em vira-casacas, alguém se lembra de Basílio Horta ter sido candidato a Presidente da República e da campanha miserável por ele realizada?

Pois é! parece que o PS se esqueceu, ou então está a pagar o favor ao homem, de ter tornado num êxito a reeleição de Mário Soares. Por mim, prefiro pensar que em política a memória é curta. Difícil é para os que a tem! Claro memória...

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