segunda-feira, 5 de julho de 2010

Espanha vs Portugal

Nunca entendi muito de futebol e raramente visto o papel de “treinador de bancada”, mas há coisas que mesmo não tendo a mínima ideia, basta - como vulgarmente se diz - “somar dois mais dois”…
Em 2003 e depois de uma fulgurante campanha ao serviço do Real Madrid (conquistando, entre outros títulos, duas vezes a Taça dos Campeões Europeus e uma Taça Intercontinental) Vicente del Bosque era dispensado para ser substituído por Carlos Queiroz, que segundo o presidente Florentino Perez corresponderia à chegada da modernidade contra o tradicionalismo e conservadorismo futebolístico. Dizia Florentino Perez – Vicente del Bosque “tinha ideias mais tradicionais e agora queremos ideias mais tácticas, mais estratégicas... “ defendendo a contratação dos serviços de Queiroz… Para o caso, não interessa o que a seguir se passou!
Sete anos depois, quis o destino que Bosque e Queiroz se encontrassem no campeonato mundial de 2010. Com um empate ao intervalo, e dado o meu desconhecimento futebolístico, pese embora o gosto pessoal, vi Queiroz substituir Hugo Almeida, ao que V. del Bosque respondeu imediatamente com a entrada de LLorente. Não demorou muito para Espanha marcar o golo que lhe daria a vitória e naturalmente o apuramento para os quartos de final. Portugal voltava a casa…
Ao final o resultado foi: Espanha 1 – Portugal 0, ou melhor dizendo:
V. del Bosque 1 – Queiroz 0
Ganhou a velha raposa ao criativo Queiroz. Tinha razão o aviso “Ó Carlos? Assim, não ganhamos…”

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