“Os vencimentos dos membros do Conselho de Administração da Fundação Cidade de Guimarães, a entidade que gere a Capital Europeia da Cultura de 2012, vão sofrer um corte de 30 por cento”, anunciava hoje o presidente da câmara de Guimarães.
A noticia em si nada teria de maior interesse, e seria até um acto louvável por parte do presidente da câmara e da e da comissão de rendimentos da Fundação Cidade de Guimarães, se tal não tivesse sido o resultado das fortes criticas na imprensa nacional, sobre os ordenados escandalosos que se preparavam para usufruir. Aquilo que parece ser um acto da mais nobre magnificência, não é mais do que uma vergonha tardia de um comportamento pérfido, cínico e desavergonhado.
Infelizmente não é acto único na pobreza de país em que vivemos! Veja-se a recente determinação do conselho de administração da PT em antecipar a distribuição de dividendos, exemplo rapidamente seguido pela Portucel e hipocritamente defendido pelos mais recentes “baluartes” da defesa da causa pública, Zeinal Bava e Ricardo Salgado. E o que dizer sobre o silêncio comprometedor, durante uma sessão na Assembleia da República, dessa “nobre” inteligência que é o ministro dos Transportes?
Fé
Nenhum comentário:
Postar um comentário