- Como se justifica que o estado vá injectar 400 milhões de euros no BPN, para depois o tornar mais atractivo aos potenciais compradores e o vender por 180 milhões?
- Como é possível, no primeiro dia útil após a apresentação do Orçamento do Estado para 2011, que agrava fortemente a carga fiscal e retira em média 5% (não devendo estes ser entendidos como um imposto mais, mas antes um roubo) ao vencimento dos funcionários públicos, o Governo publicar em Diário da República dezenas de anúncios para a contratação de 162 novos funcionários?
- Porquê é que o Governo (numa nítida violação de um dos mais nobres preceitos constitucionais que consagra a “liberdade religiosa”) quer retirar os benefícios fiscais concedidos às instituições religiosas não católicas e às instituições particulares de solidariedade social (IPSS), mas mantendo os apoios concedidos desde 1990 à Igreja Católica?
- O presidente da Associação Sindical dos Juízes, António Martins, acusou directamente o Governo de estar a fazer uma perseguição aos magistrados. "Estamos a pagar a factura de ter incomodado, nas investigações e no trabalho jurisdicional que fazemos, os 'boys' do Partido Socialista. Estamos a pagar a factura do processo 'Face Oculta' e de outros processos anteriores". Então a justiça não é “cega, surda e muda”? Não trata todos os processos de forma igual independentemente dos protagonistas? Qual a factura que estão a pagar os demais funcionários públicos?
Fé
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