sexta-feira, 15 de julho de 2011

Perguntas para quê?



Barack Obama, referindo-se à possibilidade de incumprimento dos EUA no pagamento da divida disse que “não somos a Grécia nem Portugal”. Porque será que Obama não disse não somos a Grécia nem a Irlanda?

Passos Coelho explica a uma revista francesa o “tempo de sacrifícios” que Portugal vive! Porque será que Passos explica em francês o que ainda não conseguiu explicar em português?

Governo, PSD e CDS dizem que o recente imposto ironicamente apelidado de “sobretaxa” é aplicado com “justiça social”! Como pode haver “justiça social” quando a dita “sobretaxa” só é aplicada a assalariados e pensionistas?

Policias de uma esquadra de Lisboa metem “baixa conjunta” como protesto à condenação de dois colegas a penas de prisão efectiva. Como é possível haver uma baixa conjunta, como fruto de um acto médico? Será o protesto uma doença susceptível de baixa?

“O verdadeiro perigo vem do leste” escrevia hoje o Público em titular de uma noticia, que depois de lida verificava-se que se referia aos adversários de equipas portuguesas nas próximas competições de futebol! Estariam também a referir-se a Angela Merckel?

Hoje tal como ontem, ou melhor tal todos os dias do ano, há perguntas que ou não necessitam respostas, ou por mais que perguntemos não as haverá! De qualquer modo: perguntar ofende?

Nenhum comentário:

Postar um comentário