domingo, 19 de dezembro de 2010

Imbecila!


Dilma Roussef  na cerimónia que a confirmava como a próxima presidente do Brasil, insistiu ser tratada como “presidenta”. Com tal insistência e dado o peso do Brasil na comunidade falante de português, arriscamo-nos a passar a ter no léxico português a palavra presidenta não para designar a mulher do presidente, mas aquela que preside. Não é de estranhar, já que no linguajar da classe política, usa-se repetida e simultaneamente as duas formas (presidentes e presidentas, operários e operárias, trabalhadores e trabalhadoras, portugueses e portuguesas, advogados e advogadas…) ou ainda abusivamente os estudantes e “as estudantas”, o comandante e a “comandanta”, o piloto e a “pilota”, general e “generala”…
Por uma questão de género, graças a Dilma, poderemos vir a contar com a correspondente imbecila para imbecil!

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