quarta-feira, 12 de janeiro de 2022

Não deixarei de ser socialista

Não deixarei de ser socialista, mas sim do PS. 

Ser socialista é para mim uma questão social de compromisso com os princípios da liberdade, solidariedade e equidade, há muito abandonados por um PS cada vez mais recheado de homens (género não marcado) em que o gosto pelo dinheiro fácil faz destes "socialistas" mais capitalistas que os próprios capitalistas, de “militantes” e dirigentes para os quais as fronteiras entre o bem e o mal, o justo e o injusto é de uma puerilidade extrema, de caciques com uma capacidade infinita de manipular, enganar, omitir, distorcer, trair, prevaricar, cheio de “viúvas do poder” que mais o séquito dos amantes que as consolam, fazem mais dano ao PS que os mais ferozes opositores...  “viúvas” recrutadas entre antigas amantes do PSD, CDS e alguma até resgatada a “maiorias silenciosas” de seráficas sacristias, que foram activas no final dos anos 70 do século passado agora imbuidas de um socialismo de pacotilha. 

Como o PS é e - ao que tudo parece - continuará a ser poder, o número de “viúvas” sedentas de consolo e destes bufarinheiros da política continuará a crescer...Não me identifico com este grémio... Este não é mais o PS ao que aderi em 1974...

No final de 2021 deixei o PS. 

Não deixarei de ser socialista...

 

 

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