O governo aprovou uma medida
para 2015, que deverá substituir de forma permanente a Contribuição
Extraordinária de Solidariedade, de cortes duradouros nas pensões inferiores a
mil euros. Aparentemente nada de novo!
Só aparentemente, porque o
dissimulado ministro Mota Soares, transpirando como sempre “eficácia”, apressou-se a esclarecer que a medida
protegia as pensões mais baixas, deixando de fora as inferiores a 1000 euros e os fundos privados de pensões. Claro os fundos privados de pensões...
Conclusão: a equidade da
medida deixa de fora os amigos (ex-banqueiros, ex-ministros contratados por
empresas privadas, antigos quadros de grandes empresas, reformados indignados
com os cortes de 30% em pensões de 15 mil euros e mais…) descansando as ansiedades destes, uma vez que a medida é só para o sector público.
Para garantir que a mesma
não venha a ser declarada anticonstitucional, nada melhor que a chantagem de ameaça do PM de demissão do governo se tal acontecer…
Caso
para perguntar:
Se esse for o motivo, então já se
deveria ter demitido em várias outras (pelo menos 8) ocasiões!... Passos Coelho, definitivamente,
está a cumprir a agenda dos seus futuros empregadores...
Fé
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