quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

À espera de um “Grillo”?



Neste país que alguns teimam em caracterizar de “brandos costumes”, utiliza uma canção para dar a conhecer o protesto daqueles que não tendo outra forma de o fazer, a ela recorreram para exercer o que há muito se entende por “direito à indignação”, mas que os partidos da nossa democracia parecem desconhecer…

Com um governo de dissimulados cabotinos, que alardeiam conhecimentos e merecimentos que não possuem, se enganam em cada medida que preconizam e depois nos fazem crer do contrário; com um ministro das finanças que fala em previsões como se da cartola tirasse o seu primeiro-ministro; com uma oposição titubeante e insegura do seu papel (cheguei a pensar que tínhamos homem, mas parece ter-se assutado com o “aparelho” do leader!), não estranharia que, quando sejamos chamados a votos, aqui também um “Grillo” nascesse…

Depois os até agora comodamente sentados na bancada do hemiciclo e no conforto de São Bento (a tomar cafés a 0.25 € sem "factura simplificada") não se estranhem e digam que a “democracia” é injusta!

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