Num país pródigo em comissões, provedorias, entidades
reguladoras, associações de avaliação, somos a cada passo confrontados com a
inocuidade de algumas e a vacuidade da grande maioria! Quem acreditaria que
iria adiantar algo a “investigação” a supostas irregularidades do ministro
Relvas no tratamento com uma jornalista do jornal “Público”, levada a cabo pela
Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC)?
Episódio que nos leva a questionar: onde é que eu já vi
isto?Já agora que independência ou transparência pode ter uma entidade reguladora da comunicação social em que dos seus 5 membros, três são indicados pelo PSD e dois pelo PS?
No relatório produzido que quererão dizer com que o ministro Relvas não fez “pressões ilícitas”? Que parâmetros utilizam para distinguir uma “pressão ilícita” de uma pressão licita? Qual a fronteira entre o lícito e o ilícito na relação de um membro do governo com a imprensa?
Espero que não seja a ERC a responder-me!
Fé
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