Nojo! Que nojo?

Não fora quarta-feira de cinzas e pensaria que ainda se comemorava o carnaval!

O “Público” noticiava ontem que o “banco BPI nega contratação de procurador” em relação à notícia do dia anterior, essa sim de terça-feira de carnaval, que dava conta da contratação do procurador do processo “BES Angola” pelo banco BPI!

O procurador-geral da República diz hoje que “os magistrados que ocupem lugares de sensibilidade no Ministério Público devem, quando os deixam, comunicar para onde vão e cumprir um período de nojo de dois anos”… Nojo? Nojo que não impediu o aludido procurador de considerar a inexistência de qualquer “incompatibilidade” ou “impedimento” que o impossibilite de ir trabalhar para o sector privado, alegando no entanto não lhe ter causado qualquer tipo de nojo o facto de terem sido “razões pessoais e financeiras” que o levaram a optar por esse emprego, tanto mais que “os magistrados estão a sofrer cortes nos seus rendimentos”…

Neste país cada vez mais repugnante em que o ar que se respira é, também ele cada vez mais, nauseabundo há nojo e nojo!

Fé