quarta-feira, 19 de outubro de 2011

As novas "estrelas"...

Em todos os governos há ministros que, pela sua acção, brilham. Este governo não é diferente dos anteriores e só em escassos 3 meses de exercício, já há uns que brilham mais que outros. Vejamos:

Alvaro Santos Pereira - o anunciado redentor da economia portuguesa, que a todos surpreendeu por pedir que o tratassem simplesmente por “Álvaro”-  nas suas recentes intervenções públicas, que mais parecem aulas magistrais, em que fala figurando de mestre como se sentado na cátedra, esquece que  é ele agora o ministro e é a ele que compete dar as soluções e não criticar a apatia e marasmo em que vive actualmente a nossa economia;

Assunção Cristas, depois de ter posto o ministério em mangas de camisa, congratula-se agora com o OE para 2012, pretendendo fazer-nos crer que existe em Portugal aquilo que há muito foi destruído, a agricultura;

Num país mais habituado ao “Chico-espertismo” e em que raramente se premeia a excelência, Nuno Crato - a braços com um orçamento minguado para a educação - num golpe de reles “marketing”, decide retirar o prémio (de uns simples 500 euros) que estava atribuído aos melhores alunos do ensino secundário;

Miguel Relvas, que parece ser um agente ambulante do governo, fala e dita arbitrariamente regras, para horas depois, em autênticos golpes de rins, desdizer o que disse;

Mas como sempre há estrelas que brilham mais, como o sol, e esse é Pedro Passos Coelho, o jovem tímido e que com ar de arrependimento, há seis meses atrás, quando ainda oposição, pedia desculpa aos portugueses por viabilizar o PEC do governo de Sócrates, não se coagiu de sem qualquer justiça, equidade, sensibilidade, de desferir o mais rude golpe sobre o funcionalismo público e os reformados desde o 25 de Abril.

Perguntarão, e Vitor Gaspar?

Esse nem sequer tem brilho próprio…

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