segunda-feira, 31 de março de 2014

Tal pai tal filho!


Obter um visto, independentemente do país, pode a maioria das vezes ser um calvário. Na tentativa de  obter um visto temporário (um mês) para o Brasil, exigido pelo organismo que financia uma acção de cooperação científica, após ter apresentado vários documentos e atestados, foi exigida uma certidão de nascimento.

Não valeu que o pedido de visto fosse presencial ( comprovativo de que tinha nascido em seu dia), munido de passaporte e cartão de cidadão. Não, era necessário um documento que certificasse que eu tinha nascido, devendo ainda a autenticidade tal certidão ser reconhecida pela entidade consular!

Teve o Brasil bom mestre na aprendizagem dos caminhos da burocracia... Creio mesmo que o filho excedeu o pai!


quinta-feira, 13 de março de 2014

Assessores para quê?


Para que necessitará Cavaco de assessores?

Só se for para que o bajulem e subservientemente “abanem com a cabeça” a tudo o que o senhor diga... Sim, porque para o senhor se demarcar do manifesto que defende a reestruturação da dívida, o denominado “manifesto dos  70”, nada melhor que exonerar os seus assessores, Sevinate Pinto e Vítor Martins, que o assinaram! Viva a democracia...

Não ficaria mais barato, aos serviços da presidência encomendar dois robôs que servil e constantemente pronunciassem  simplesmente:  “sim, senhor presidente”!


sábado, 8 de março de 2014

A produtividade do Sr. Belmiro!


"Os salários só podem aumentar - e oxalá que isso aconteça -- quando, de facto, um trabalhador português fizer uma coisa igual, parecida, com um trabalhador alemão ou inglês, seja o que for", afirmou Belmiro de Azevedo, na entrega dos diplomas dos finalistas do MBA Executivo da Porto Business School.

Se os portugueses que trabalham na Alemanha, Inglaterra ou França fazem o que fazem pela produtividade desses países, eu então diria:

Os salários só podem aumentar - e oxalá que isso aconteça -- quando, de facto, os empresários portugueses fizerem uma coisa igual, parecida, com um empresário alemão ou inglês, seja o que for.



Ironia das ironias.


Cavaco Silva disse ontem, em termos de desafio, aos jovens para “fazerem uma experiência na agricultura” em alternativa à saída de Portugal para buscar emprego.

Ironia das ironias... Logo aquele que enquanto primeiro ministro dos governos entre 1985 e 1995 foi responsável pelo desmantelamento da pesca e abandono da agricultura, anos em que se pagava para arrancar a vinha e o olival e abandonar a terra, vem agora, candidamente, convidar os jovens a experimentarem uma actividade que ele descuidou e não dignificou?

Já não há pachorra para este calimero!