Público - iDays of wine and blues/i
Exmo. Senhor Director do jornal “Público”
Lendo o artigo de opinião publicado na edição de 31 de Maio de 2010, intitulado “Days of wine and blues”, assinado por Nuno Pacheco, não resisti a efectuar o comentário que envio a V. Exª. Sou um dos 20000 que no passado dia 29 de Maio assistiu ao concerto de B.B. King, na Vila de Sabrosa, usufruindo de um evento no âmbito da promoção da região do Douro, através de um programa, como o articulista muito bem define, co-financiado por “dinheiros da Europa”. Realmente o começo da tournée europeia de B.B. king, não foi Londres, Paris, sequer Lisboa ou Porto, mas sim Sabrosa, uma Vila no coração da região duriense, património da humanidade, produtora de um dos vinhos conhecido mundialmente e globalmente aceita como a primeira denominação de origem que se conhece. Poderia ter sido em Lisboa ou no Porto, como parece que seria do contentamento de Nuno Pacheco, e se tal tivesse sido, creio que a gratuitidade do espectáculo não seria questionável! Não sei se foi “o único concerto que B.B. King deu gratuitamente”, se “o Sardoal nunca viu Madonna ao vivo”, ou se “Amareleja também nunca assistiu a um concerto dos Rolling Stone”, mas uma coisa tenho a certeza, é de que o concerto com B.B. King fez mais pela divulgação da região do Douro e do seu vinho, que todos os copos de porto que até agora foram servidos nas vernissages a que terá assistido Nuno Pacheco nos seus lugares de eleição.
Alfredo Teixeira (Fé)
segunda-feira, 31 de maio de 2010
Se esteve! Eu não o vi...
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domingo, 30 de maio de 2010
“Ópera do Malandro II”
Depois do encontro com Sócrates e após a “malandrice” divulgada pelo gabinete do primeiro ministro português, Chico Buarque da Holanda declarou ter encontrado fonte de inspiração para criar uma versão para uma “Nova Ópera do Malandro”. Parecem não restar dúvidas que o “novo malandro” merece ser homenageado...
Fé
Fé
quinta-feira, 27 de maio de 2010
De Lisboa a Paris
Jean-Claude Carrirère, no seu livro “Nova tertúlia de mentirosos”, conta que sobre a teoria da relatividade geral e restrita, na década de 1930 um humorista a definia assim:
“Na verdade, é muito simples. Julgamos que é o comboio que avança, mas é a estação que recua.”
A definição em si, conta Carrière, terá proporcionado uma saída airosa ao cómico dinamarquês Victor Borge, que viajando de comboio nos Estados Unidos da América e sentado em frente de Albert Einstein, não encontrou nada mais simpático para lhe dizer do que – recorrendo aos seus escassos conhecimentos da teoria da relatividade – lhe perguntar o seguinte: – “ O senhor sabe se Boston pára neste comboio?”
Também nós, a melhor alternativa que nos restará na ligação de alta velocidade Lisboa – Paris, será perguntar se Lisboa parará nesse comboio!
Fé
“Na verdade, é muito simples. Julgamos que é o comboio que avança, mas é a estação que recua.”
A definição em si, conta Carrière, terá proporcionado uma saída airosa ao cómico dinamarquês Victor Borge, que viajando de comboio nos Estados Unidos da América e sentado em frente de Albert Einstein, não encontrou nada mais simpático para lhe dizer do que – recorrendo aos seus escassos conhecimentos da teoria da relatividade – lhe perguntar o seguinte: – “ O senhor sabe se Boston pára neste comboio?”
Também nós, a melhor alternativa que nos restará na ligação de alta velocidade Lisboa – Paris, será perguntar se Lisboa parará nesse comboio!
Fé
10%
Dez por cento de redução nos ordenados dos administradores foi uma das medidas tomadas pela administração do Hospital de São João, no Porto, que não precisou dos 20 dias dados pela ministra da saúde, Ana Jorge, para apresentar o seu Plano de Contenção.
Ficamos à espera de que este bom exemplo, de boas práticas, seja adoptado pelas demais administrações hospitalares, principalmente daquelas que somente nos souberam presentear com atitudes de despesismo - ao exemplo da compra de “viaturas topo de gama, em versão desportiva e com tracção total” - de alguns "gestores" incautos e deslumbrados, mas também impreparados para o desempenho das funções para as quais foram nomeados por vias pouco recomendáveis.
Fé
Ficamos à espera de que este bom exemplo, de boas práticas, seja adoptado pelas demais administrações hospitalares, principalmente daquelas que somente nos souberam presentear com atitudes de despesismo - ao exemplo da compra de “viaturas topo de gama, em versão desportiva e com tracção total” - de alguns "gestores" incautos e deslumbrados, mas também impreparados para o desempenho das funções para as quais foram nomeados por vias pouco recomendáveis.
Fé
quarta-feira, 26 de maio de 2010
Dançar o tango? "Sou péssimo dançarino", diz Passos Coelho - Política - PUBLICO.PT
Dançar o tango? "Sou péssimo dançarino", diz Passos Coelho - Política - PUBLICO.PT
Desilusão?
A ser verdade o que diz Passos Coelho, que atributos ocultos terá ele, para acertar a "dançar o tango com José Sócrates" sem pisar este? Sim! Porque imagino que Sócrates jamais aceitaria ser pisado por Coelho. Disse ainda lamentar "desiludir as senhoras que gostam de dançar ou outra gente que possa ter outras intenções". Que estratégias de baile terá usado para não "desiludir" Sócrates? Sim! Porque as intenções de Sócrates, foram somente a dança, conforme o próprio declarou "para dançar o tanco são precisos dois"!
Fé
Desilusão?
A ser verdade o que diz Passos Coelho, que atributos ocultos terá ele, para acertar a "dançar o tango com José Sócrates" sem pisar este? Sim! Porque imagino que Sócrates jamais aceitaria ser pisado por Coelho. Disse ainda lamentar "desiludir as senhoras que gostam de dançar ou outra gente que possa ter outras intenções". Que estratégias de baile terá usado para não "desiludir" Sócrates? Sim! Porque as intenções de Sócrates, foram somente a dança, conforme o próprio declarou "para dançar o tanco são precisos dois"!
Fé
30 €
Trinta euros foi quanto tiveram que pagar aqueles que foram ver Portugal empatar com Cabo Verde. Nada de anormal! Somente que foi um empate contra a selecção que, à data do jogo, ocupava o lugar 104º do ranking da Fifa.
Convenhamos que 30 € para ver um treino, com dever a aplaudir e sem direito a apupar por não ser “politicamente correcto”, nos tempos que correm é demasiado! Sim, porque para Carlos Queiroz "foi só um jogo treino"…
Fé
Convenhamos que 30 € para ver um treino, com dever a aplaudir e sem direito a apupar por não ser “politicamente correcto”, nos tempos que correm é demasiado! Sim, porque para Carlos Queiroz "foi só um jogo treino"…
Fé
segunda-feira, 24 de maio de 2010
Monarquia ou República?
Dizem que nos tempos que correm, não existem mais razões para discutir as vantagens ou inconvenientes entre os regimes republicano e monárquico. Existirão diferenças entre eles?
Da “ética republicana” à “nobreza aristocrática da monarquia” no melhor pano cai a nódoa”!
Fergie, perdão! Sarah Ferguson, a duquesa de York, foi apanhada numa trama montada por um jornalista que se fazia passar por empresário e que a filmou, oferecendo acesso ao seu ex-marido, o príncipe André. A duquesa prometia abrir portas a troco de 500 mil libras (quase 576 mil euros) "five hundred thousand pounds, when you can, to me … open doors”. Que linguagem! Os contornos do acontecimento podem ser lidos e vistos em toda a imprensa mundial. Parece ser que a senhora, mostrando-se muito consternada pela situação já pediu desculpas, desconhecendo-se a quem as pediu, se ao seu ex-marido, se à rainha, se às suas filhas ou se ao povo do Reino Unido!
Ainda que o método seja questionável, principalmente no ponto de vista que define a “ética republicana”, há pelo menos uma diferença que separa o acontecimento ocorrido em terras da monarquia britânica, da putativa ocorrência de acontecimento de igual cariz em terras da república portuguesa! Aqui já teria havido vários - paladinos do “direito à privacidade”, defensores intransigentes dos mais diversos códigos (que a minha ignorância me impede de citar) de juízes prontos a condenar o uso ilícito de filmagens ou “segredo de justiça” - impedir a divulgação de tais imagens, chegando mesmo a dizer que tais filmagens jamais poderiam constituir ónus para investigação judicial.
Esta é a grande diferença!..Ou não tem sido assim entre nós?
Fé
Da “ética republicana” à “nobreza aristocrática da monarquia” no melhor pano cai a nódoa”!
Fergie, perdão! Sarah Ferguson, a duquesa de York, foi apanhada numa trama montada por um jornalista que se fazia passar por empresário e que a filmou, oferecendo acesso ao seu ex-marido, o príncipe André. A duquesa prometia abrir portas a troco de 500 mil libras (quase 576 mil euros) "five hundred thousand pounds, when you can, to me … open doors”. Que linguagem! Os contornos do acontecimento podem ser lidos e vistos em toda a imprensa mundial. Parece ser que a senhora, mostrando-se muito consternada pela situação já pediu desculpas, desconhecendo-se a quem as pediu, se ao seu ex-marido, se à rainha, se às suas filhas ou se ao povo do Reino Unido!
Ainda que o método seja questionável, principalmente no ponto de vista que define a “ética republicana”, há pelo menos uma diferença que separa o acontecimento ocorrido em terras da monarquia britânica, da putativa ocorrência de acontecimento de igual cariz em terras da república portuguesa! Aqui já teria havido vários - paladinos do “direito à privacidade”, defensores intransigentes dos mais diversos códigos (que a minha ignorância me impede de citar) de juízes prontos a condenar o uso ilícito de filmagens ou “segredo de justiça” - impedir a divulgação de tais imagens, chegando mesmo a dizer que tais filmagens jamais poderiam constituir ónus para investigação judicial.
Esta é a grande diferença!..Ou não tem sido assim entre nós?
Fé
Será "Deus" Argentino?
Maradona agradece a Deus por Messi ser Argentino : “Confio muito em Messi. É o melhor jogador do mundo com uma grande distância para todos os outros e, graças a Deus, é argentino”. Já no Mundial de 1986 depois de um golo introduzido com a mão na baliza da sua rival Inglaterra , Maradona declarou "se houve mão na bola, foi a mão de Deus". Já em 2005, numa entrevista a Fidel Castro, Maradona que vestia uma camisa com a imagem de "Che" afirmou que estava perante seu "Deus". Será "Deus" Argentino?
Fé
Fé
domingo, 23 de maio de 2010
Quem é esse senhor?
Em 1983, recém-chegado ao mercado de trabalho, recebi o 13º mês, pagando um imposto excepcional de 28%. Talvez por ser o meu primeiro 13º mês, não senti a austeridade da medida! Vinte e sete anos passaram desde então e vivemos hoje tempos de incerteza e angústia, que julgávamos não ser mais possível.
Especialistas nas áreas das finanças e economia não se cansam de comentar e apontar erros para o que se passou.
Medina Carreira, ministro das finanças no 1º governo constitucional (1976) refere a “falta de Portugal preparação para entrar na Comunidade Europeia”. Portugal assinou o acordo de adesão à CE em Junho de 1985…
Miguel Cadilhe, recordam-se que ganhava 55 mil euros por dia no BPN, ministro das finanças no governo de Cavaco Silva (1985), fez uma análise uma análise do PEC com vários "puxões de orelha" ao governo, considerando que o plano vai "contra a corrente do que deveria ser" e fica "muito aquém do desejável" para uma boa sustentabilidade das finanças públicas.
Miguel Beleza, ex ministro das finanças do governo de Cavaco Silva (1990) é peremptório a afirmar que o “aumento descontrolado da dívida externa” é o principal “factor de vulnerabilidade” da economia nacional.
Mira Amaral, antigo ministro da Indústria do mesmo governo de Cavaco Silva, põe o dedo na ferida responsabilizando pela crise, aqueles que proporcionaram um “crescimento desgovernado do número de funcionários públicos”.
Jorge Braga de Macedo, ministro das finanças que em 1991 substituiu Miguel Beleza, fazia então um diagnóstico de Portugal era, face à conjuntura,como sendo um “oásis”.
Eduardo Catroga, que substituiu Braga de Macedo, entende que o “maior problema de Portugal não é o défice, mas o crescimento económico e a reestruturação da dívida pública”.
Pina de Moura, ministro da economia primeiro e depois acumulando com as finanças nos governos de António Guterres, avisou recentemente que “há um limite que decorre da escassez de recursos disponíveis que torna incomportável a continuação do crescimento da despesa pública”.
Manuela Ferreira Leite, ministra das finanças entre 2002 e 2004, ciosa do cumprimento do pacto de estabilidade e crescimento, recorre consecutivamente por 3 vezes a receitas extraordinárias, chegando a vender créditos fiscais ao Citigroup! Hoje (2010), explica que “o problema não está nas medidas que agora estão no PEC mas sim nas políticas seguidas que originaram a necessidade do PEC”.
Bagão Félix, depois de ter sido ministro e secretário de estado de várias pastas em governos, foi ministro das finanças do governo de Santana Lopes. Hoje, Maio de 2010, achaca à “debilidade das exportações nacionais” como “condicionante” do nosso crescimento, dizendo que “o défice é apenas uma pequena fotografia, o endividamento é que é o filme”. Como responsável para esta crise, avança apenas um “O Estado”!
Responsável? O Estado? Quem é esse senhor?
Fé
Especialistas nas áreas das finanças e economia não se cansam de comentar e apontar erros para o que se passou.
Medina Carreira, ministro das finanças no 1º governo constitucional (1976) refere a “falta de Portugal preparação para entrar na Comunidade Europeia”. Portugal assinou o acordo de adesão à CE em Junho de 1985…
Miguel Cadilhe, recordam-se que ganhava 55 mil euros por dia no BPN, ministro das finanças no governo de Cavaco Silva (1985), fez uma análise uma análise do PEC com vários "puxões de orelha" ao governo, considerando que o plano vai "contra a corrente do que deveria ser" e fica "muito aquém do desejável" para uma boa sustentabilidade das finanças públicas.
Miguel Beleza, ex ministro das finanças do governo de Cavaco Silva (1990) é peremptório a afirmar que o “aumento descontrolado da dívida externa” é o principal “factor de vulnerabilidade” da economia nacional.
Mira Amaral, antigo ministro da Indústria do mesmo governo de Cavaco Silva, põe o dedo na ferida responsabilizando pela crise, aqueles que proporcionaram um “crescimento desgovernado do número de funcionários públicos”.
Jorge Braga de Macedo, ministro das finanças que em 1991 substituiu Miguel Beleza, fazia então um diagnóstico de Portugal era, face à conjuntura,como sendo um “oásis”.
Eduardo Catroga, que substituiu Braga de Macedo, entende que o “maior problema de Portugal não é o défice, mas o crescimento económico e a reestruturação da dívida pública”.
Pina de Moura, ministro da economia primeiro e depois acumulando com as finanças nos governos de António Guterres, avisou recentemente que “há um limite que decorre da escassez de recursos disponíveis que torna incomportável a continuação do crescimento da despesa pública”.
Manuela Ferreira Leite, ministra das finanças entre 2002 e 2004, ciosa do cumprimento do pacto de estabilidade e crescimento, recorre consecutivamente por 3 vezes a receitas extraordinárias, chegando a vender créditos fiscais ao Citigroup! Hoje (2010), explica que “o problema não está nas medidas que agora estão no PEC mas sim nas políticas seguidas que originaram a necessidade do PEC”.
Bagão Félix, depois de ter sido ministro e secretário de estado de várias pastas em governos, foi ministro das finanças do governo de Santana Lopes. Hoje, Maio de 2010, achaca à “debilidade das exportações nacionais” como “condicionante” do nosso crescimento, dizendo que “o défice é apenas uma pequena fotografia, o endividamento é que é o filme”. Como responsável para esta crise, avança apenas um “O Estado”!
Responsável? O Estado? Quem é esse senhor?
Fé
sexta-feira, 21 de maio de 2010
As “mentiras” de Marcelo
Marcelo afirma que "Sócrates tem mentido sistematicamente". Recordando episódios quando, Marcelo, foi presidente do PSD, poderíamos dizer que “fala o roto do esfarrapado”...
Apesar dos seus vários ofícios, entre os quais o de comentador de televisão, a este faz-lhe falta distanciamento de paixões políticas,devendo procurar ter o mínimo de isenção às opiniões que emite!
Vejamos, Marcelo é capaz, ao mesmo tempo, de dizer que “Sócrates tem mentido sistematicamente”, e sobre as recentes declarações de Passos Coelho - "apresentação de uma eventual moção de censura ao Governo caso a comissão de inquérito do caso PT/TVI, venha a apurar que o primeiro-ministro mentiu" - referir "que talvez Passos Coelho não quisesse dizer isso"!
Já não há paciência para os ouvir, aos que as fazem! Mas também aos que as comentam…
A atitude de Marcelo faz lembrar a velha história atribuída à opinião de um superior de um convento espanhol de monges que dizia pedindo meças a qualquer um: ”Eu em matéria de humildade, não temo a ninguém”. Esta é uma das histórias da "Nova Tertúlia de Mentirosos" de Jean-Claude Carrière.
Fé
Apesar dos seus vários ofícios, entre os quais o de comentador de televisão, a este faz-lhe falta distanciamento de paixões políticas,devendo procurar ter o mínimo de isenção às opiniões que emite!
Vejamos, Marcelo é capaz, ao mesmo tempo, de dizer que “Sócrates tem mentido sistematicamente”, e sobre as recentes declarações de Passos Coelho - "apresentação de uma eventual moção de censura ao Governo caso a comissão de inquérito do caso PT/TVI, venha a apurar que o primeiro-ministro mentiu" - referir "que talvez Passos Coelho não quisesse dizer isso"!
Já não há paciência para os ouvir, aos que as fazem! Mas também aos que as comentam…
A atitude de Marcelo faz lembrar a velha história atribuída à opinião de um superior de um convento espanhol de monges que dizia pedindo meças a qualquer um: ”Eu em matéria de humildade, não temo a ninguém”. Esta é uma das histórias da "Nova Tertúlia de Mentirosos" de Jean-Claude Carrière.
Fé
O ministro telefonou!
O ministro telefonou!
O ministro, António Mendonça, telefonou e garantiu que " esteve em contacto com o ministro José Blanco que lhe deu a garantia que as decisões tomadas pelo Governo espanhol não deverão afectar os compromissos assumidos com o Governo português". No entanto, na quarta-feira, José Blanco disse no Congresso de deputados, em Madrid, “que em virtude da contenção orçamental todas as obras da rede ferroviária espanhola iam ser adiadas pelo menos um ano e que algumas delas podiam mesmo ser canceladas”. Referiu somente uma excepção: a ligação Madrid-Valência, que ao que se sabe não passa por Lisboa!
Onde já vi isto! Não foram 3 anos que a ponte sobre o rio Maçãs, na “fronteira” de Quintanilha, esteve à espera da sua ligação a Espanha?
Fé
O ministro, António Mendonça, telefonou e garantiu que " esteve em contacto com o ministro José Blanco que lhe deu a garantia que as decisões tomadas pelo Governo espanhol não deverão afectar os compromissos assumidos com o Governo português". No entanto, na quarta-feira, José Blanco disse no Congresso de deputados, em Madrid, “que em virtude da contenção orçamental todas as obras da rede ferroviária espanhola iam ser adiadas pelo menos um ano e que algumas delas podiam mesmo ser canceladas”. Referiu somente uma excepção: a ligação Madrid-Valência, que ao que se sabe não passa por Lisboa!
Onde já vi isto! Não foram 3 anos que a ponte sobre o rio Maçãs, na “fronteira” de Quintanilha, esteve à espera da sua ligação a Espanha?
Fé
quinta-feira, 20 de maio de 2010
Indemnizações? Só alguns são obrigados a pagar?
Madrid adia TGV...
E agora que argumentos irá usar o ministro das Obras Publicas Transportes e Comunicações, António Mendonça, para nos convencer da necessidade de prosseguir o projecto do TGV!
Creio que é desta que ficaremos com o troço do TGV entre o Poceirão e o Caia como um monumento à teimosia!
A avaliar pelas palavras do ministro - que ontem falava do risco de Portugal perder fundos comunitários e ter de pagar indemnizações a Espanha, caso o troço TGV entre Poceirão e Caia fosse suspenso – pode ser que a decisão de Espanha a obrigue agora a pagar a Portugal uma indemnização! Não nos iria mal para combater o deficit… pois não senhor ministro? Ou a história da indemnização só se aplicava ao incumprimento nosso?
Fé
E agora que argumentos irá usar o ministro das Obras Publicas Transportes e Comunicações, António Mendonça, para nos convencer da necessidade de prosseguir o projecto do TGV!
Creio que é desta que ficaremos com o troço do TGV entre o Poceirão e o Caia como um monumento à teimosia!
A avaliar pelas palavras do ministro - que ontem falava do risco de Portugal perder fundos comunitários e ter de pagar indemnizações a Espanha, caso o troço TGV entre Poceirão e Caia fosse suspenso – pode ser que a decisão de Espanha a obrigue agora a pagar a Portugal uma indemnização! Não nos iria mal para combater o deficit… pois não senhor ministro? Ou a história da indemnização só se aplicava ao incumprimento nosso?
Fé
Campeão? De quê?
José Sócrates, primeiro-ministro português, a 12 de Maio afirmava euforicamente: "Portugal campeão do crescimento"
Para Mourinho, o ainda treinador do Inter de Milão, em entrevista ao diário espanhol “Marca”, com a frontalidade que lhe é conhecida dizia: “Portugal tem uma equipa boa com Cristiano Ronaldo, mas não o suficiente para ganhar o Mundial. Nem com Cristiano a mil à hora teriam possibilidades.”
A relação entre as duas observações não deveria ser nenhuma! Um fala de crescimento económico e o outro de futebol.
No entanto vejamos:
- Um fala euforicamente de um “campeão do crescimento” num país que vive tempos difíceis, momentos de angústia, com anúncio do aumento de impostos e de redução de benefícios sociais. No entanto, não se coíbe de, menosprezando a inteligência de todos, continuar em insistir em investimentos públicos que já ninguém entende, e afirmar «É uma surpresa para muitos que têm dito o que têm dito sobre a economia portuguesa e que estão a necessitar de mudar de manuais ou fazer a revisão da matéria»;
- O outro pragmaticamente fala de uma selecção que se apurou no limite do desespero e de uma equipa “humilde” sem humildade.
Conclusão:
Porque não escolher Mourinho para primeiro-ministro?
Agora bem, não escolham Sócrates para seleccionador nacional. Por favor!
Fé
Para Mourinho, o ainda treinador do Inter de Milão, em entrevista ao diário espanhol “Marca”, com a frontalidade que lhe é conhecida dizia: “Portugal tem uma equipa boa com Cristiano Ronaldo, mas não o suficiente para ganhar o Mundial. Nem com Cristiano a mil à hora teriam possibilidades.”
A relação entre as duas observações não deveria ser nenhuma! Um fala de crescimento económico e o outro de futebol.
No entanto vejamos:
- Um fala euforicamente de um “campeão do crescimento” num país que vive tempos difíceis, momentos de angústia, com anúncio do aumento de impostos e de redução de benefícios sociais. No entanto, não se coíbe de, menosprezando a inteligência de todos, continuar em insistir em investimentos públicos que já ninguém entende, e afirmar «É uma surpresa para muitos que têm dito o que têm dito sobre a economia portuguesa e que estão a necessitar de mudar de manuais ou fazer a revisão da matéria»;
- O outro pragmaticamente fala de uma selecção que se apurou no limite do desespero e de uma equipa “humilde” sem humildade.
Conclusão:
Porque não escolher Mourinho para primeiro-ministro?
Agora bem, não escolham Sócrates para seleccionador nacional. Por favor!
Fé
terça-feira, 18 de maio de 2010
Tango, valsa, salsa ou Cha-cha-cha?
"Como se diz em espanhol, para dançar o tango são precisos dois. Durante muitos meses não tinha parceiro para dançar", disse o primeiro-ministro sobre o acordo com o presidente do PSD, Pedro Passos Coelho.
A minha dúvida é com quem irá o primeiro-ministro dançar a valsa, salsa ou o cha-cha-chá? Sim, porque imagino que irá aproveitar a passagem de Lula da Silva por Lisboa, para convidar este para dançar o samba!
Nem quero imaginar o que irá Evo Morales pensar, quando for convidado por Sócrates a dançar a “cueca”!
Fé
P.S. Para que não haja mal entendidos, “cueca” é a dança tradicional Boliviana. Para traiçoeira já basta a língua portuguesa….
A minha dúvida é com quem irá o primeiro-ministro dançar a valsa, salsa ou o cha-cha-chá? Sim, porque imagino que irá aproveitar a passagem de Lula da Silva por Lisboa, para convidar este para dançar o samba!
Nem quero imaginar o que irá Evo Morales pensar, quando for convidado por Sócrates a dançar a “cueca”!
Fé
P.S. Para que não haja mal entendidos, “cueca” é a dança tradicional Boliviana. Para traiçoeira já basta a língua portuguesa….
segunda-feira, 17 de maio de 2010
O frango de aviário
O príncipe Felipe de Borbón, herdeiro da coroa espanhola, presidiu, no lugar do rei Juan Carlos, ao jantar dos chefes de Estado e de Governo participantes da cúpula UE-América Latina e Caribe.
Conhecedor das posições recentemente assumidas pelo presidente da Bolívia, Evo Morales, o principe garantiu a este não constar do menu do jantar qualquer prato de frango, descansando-o em relação a qualquer tipo de contágio que lhe provocasse “desvios” de homosexualidade ou calvície.
Ao que “o politicamente correcto” obriga um principe…
Fé (consumidor de frango do campo, possuidor de vasta cabeleira)
Conhecedor das posições recentemente assumidas pelo presidente da Bolívia, Evo Morales, o principe garantiu a este não constar do menu do jantar qualquer prato de frango, descansando-o em relação a qualquer tipo de contágio que lhe provocasse “desvios” de homosexualidade ou calvície.
Ao que “o politicamente correcto” obriga um principe…
Fé (consumidor de frango do campo, possuidor de vasta cabeleira)
Será que ouvi bem?
O ministro dos Negócios Estrangeiros defendeu que se deveria inscrever na constituição um limite para o deficit das contas públicas, ouvi nas notícias da manhã na SIC. Por ser de manhã, acabado de acordar, fiquei com a sensação de não ter ouvido bem! Pensei logo, em ver igualmente inscrito no texto constitucional, limites para os impostos (IRS, IRC, IVA…), limites para os prejuízos das empresas pública, limites para os salários dos gestores públicos, limites para os prémios dos mesmos e assim sucessivamente. A solução para os nossos males, com uma simples alteração à constituição! Menos mal que temos gente a governar-nos que pensa…
Como pode a solução estar com a inscrição de mais um princípio no texto constitucional?
Que pensarão os constitucionalistas de tão “brilhante” ideia?
Será que pelo facto de o limite para o deficit passar ser um preceito constitucional é uma garantia do seu cumprimento? A avaliar pelos constantes atropelos ao cumprimento da constituição, a começar logo pelo seu artigo primeiro:
“Artigo 1.º
(República Portuguesa)
Portugal é uma República soberana, baseada na dignidade da pessoa humana e na vontade
popular e empenhada na construção de uma sociedade livre, justa e solidária.”
Sociedade “livre, justa e solidária” … Que ilusão!
Fé
Como pode a solução estar com a inscrição de mais um princípio no texto constitucional?
Que pensarão os constitucionalistas de tão “brilhante” ideia?
Será que pelo facto de o limite para o deficit passar ser um preceito constitucional é uma garantia do seu cumprimento? A avaliar pelos constantes atropelos ao cumprimento da constituição, a começar logo pelo seu artigo primeiro:
“Artigo 1.º
(República Portuguesa)
Portugal é uma República soberana, baseada na dignidade da pessoa humana e na vontade
popular e empenhada na construção de uma sociedade livre, justa e solidária.”
Sociedade “livre, justa e solidária” … Que ilusão!
Fé
sábado, 15 de maio de 2010
"A ciclovia"
Municípios descontentes com cortes: "Estamos cientes da grave crise que o país atravessa, mas não nos podem pedir para pagar outra vez a factura, até porque isso iria pôr em causa o apoio social de proximidade que as câmaras têm prestado às famílias", disse o presidente da Associação Nacional de Municípios.
Ainda bem que assim é, sabendo nós do despesismo de algumas câmaras municipais, algumas delas governadas por autênticos tiranetes, que de um momento para outro, se sentem donos de “quintas” de estimação, pese embora ter sido eleitos pelo "voto democrático", não o foram - alguns com toda a certeza - pela vontade popular! Numa outra dimensão que as “obras do regime”, executam trabalhos, que também estes não se lhes vislumbra necessidade premente, justificada ou objectiva.
Veja-se recentemente, em Bragança, a “pipa de massa” que se está a gastar numa putativa “ciclovia” em volta do campus do politécnico. Dizem-me ser uma obra de promoção pessoal de um dos edis, que gostaria de deixar o seu nome associado a uma obra! A ser verdade, todo estará de acordo: uma ciclovia de concepção estreita de narrow- minded men!
Este é um dos vários exemplos que me estão cerca. Imaginem pelo país!
Fé
Ainda bem que assim é, sabendo nós do despesismo de algumas câmaras municipais, algumas delas governadas por autênticos tiranetes, que de um momento para outro, se sentem donos de “quintas” de estimação, pese embora ter sido eleitos pelo "voto democrático", não o foram - alguns com toda a certeza - pela vontade popular! Numa outra dimensão que as “obras do regime”, executam trabalhos, que também estes não se lhes vislumbra necessidade premente, justificada ou objectiva.
Veja-se recentemente, em Bragança, a “pipa de massa” que se está a gastar numa putativa “ciclovia” em volta do campus do politécnico. Dizem-me ser uma obra de promoção pessoal de um dos edis, que gostaria de deixar o seu nome associado a uma obra! A ser verdade, todo estará de acordo: uma ciclovia de concepção estreita de narrow- minded men!
Este é um dos vários exemplos que me estão cerca. Imaginem pelo país!
Fé
sexta-feira, 14 de maio de 2010
Não são capazes de estar calados!
“É um esforço patriótico” diz Sócrates, “peço desculpa mas é uma emergência” diz Passos Coelho, os dois protagonistas do mais recente filme “Meter a mão no bolso dos portugueses”. José Sócrates no papel de cobrador de impostos do “Sheriff de Portugal” e Passos Coelho no papel do novo “Robin ”, que rouba os pobres para dar aos ricos...
Assim foi resolvida a questão da crise económica e financeira de Portugal. Bem à semelhança do que era feita desde a época medieval:
Há problemas? Aumentam-se os impostos;
Diminui-se à despesa? Não faz falta, já aumentamos os impostos...
Siga a vida e toca a gastar… mais nomeações de assessores, mais fundações, mais entidades reguladoras, mais institutos, mais administradores, mais prémios para os gestores públicos, mais comissões de estudo, mais consultores, mais emprego para os amigos e os amigos dos amigos, e assim por diante… adiando, mas não esquecendo, a “terceira travessia” a “alta velocidade” e o já famigerado “novo aeroporto de Lisboa”
Fé
quinta-feira, 13 de maio de 2010
Impostos? Falta algum? (nova versão)
Esta era a lista publicada em 10 de Abril de 2010:
Imposto audiovisual, Imposto sobre valor acrescentado, Imposto sobre os Produtos Petrolíferos, Imposto Automóvel, Imposto Único de Circulação, Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis, Imposto sobre Tabaco, Imposto Selo, Imposto Municipal sobre Imóveis, Imposto sobre o Álcool e as Bebidas Alcoólicas, Imposto Sobre Veículos, Taxa de disponibilidade.
“Não haverá aumento de impostos” era a frase proferida pelo primeiro-ministro incessantemente desde Setembro de 2009, até há dias atrás. Pedro Passos Coelho, enquanto candidato a Presidente do PSD, à presidência do PSD, açudava Sócrates e o seu governo de «querer fazer um aumento encapotado de impostos». Teixeira dos Santos, ministro das Finanças, afirmava no dia 27 de Janeiro de 2010 "Não há aumento de impostos, concentraremos os nossos esforços na contenção e na redução da despesa…”. Em 16 de Abril de 2010, Sócrates recusa revisão do PEC e afasta aumento de impostos.
Hoje 13 de Maio, ficamos a saber que a acrescentar à lista vamos ter um aumento de todos os impostos. Que será o que eles (governo e PSD) sentem ao ouvir as suas declarações de há dias? Como podem fazer agora declarações cheias de patriotismo e armados em salvadores da pátria? Aumentem os impostos, mas - por favor - não façam de nós parvos… Calem-se! Não digam nada! Tenham vergonha e remetam-se ao silêncio!
Fé
Imposto audiovisual, Imposto sobre valor acrescentado, Imposto sobre os Produtos Petrolíferos, Imposto Automóvel, Imposto Único de Circulação, Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis, Imposto sobre Tabaco, Imposto Selo, Imposto Municipal sobre Imóveis, Imposto sobre o Álcool e as Bebidas Alcoólicas, Imposto Sobre Veículos, Taxa de disponibilidade.
“Não haverá aumento de impostos” era a frase proferida pelo primeiro-ministro incessantemente desde Setembro de 2009, até há dias atrás. Pedro Passos Coelho, enquanto candidato a Presidente do PSD, à presidência do PSD, açudava Sócrates e o seu governo de «querer fazer um aumento encapotado de impostos». Teixeira dos Santos, ministro das Finanças, afirmava no dia 27 de Janeiro de 2010 "Não há aumento de impostos, concentraremos os nossos esforços na contenção e na redução da despesa…”. Em 16 de Abril de 2010, Sócrates recusa revisão do PEC e afasta aumento de impostos.
Hoje 13 de Maio, ficamos a saber que a acrescentar à lista vamos ter um aumento de todos os impostos. Que será o que eles (governo e PSD) sentem ao ouvir as suas declarações de há dias? Como podem fazer agora declarações cheias de patriotismo e armados em salvadores da pátria? Aumentem os impostos, mas - por favor - não façam de nós parvos… Calem-se! Não digam nada! Tenham vergonha e remetam-se ao silêncio!
Fé
quarta-feira, 12 de maio de 2010
Fátima, Futebol e ...
“O povo está feliz”
O Papa está de visita a Portugal! O governo dá tolerância de ponto, festejando a visita de Sua Santidade e o “povo está feliz”.
O Benfica foi campeão nacional! O governo pela voz do primeiro-ministro festeja o acontecimento.
Fátima, Futebol e quando tudo isto passe, voltaremos a cair na crua realidade da Falência!... Será este o nosso Fado?
Alfredo (assino esta mensagem pela primeira vez como Alfredo, por excesso de efes, f _ _ _ -se)
O Papa está de visita a Portugal! O governo dá tolerância de ponto, festejando a visita de Sua Santidade e o “povo está feliz”.
O Benfica foi campeão nacional! O governo pela voz do primeiro-ministro festeja o acontecimento.
Fátima, Futebol e quando tudo isto passe, voltaremos a cair na crua realidade da Falência!... Será este o nosso Fado?
Alfredo (assino esta mensagem pela primeira vez como Alfredo, por excesso de efes, f _ _ _ -se)
terça-feira, 11 de maio de 2010
Não há pachorra…
Não há pachorra…
11 de Maio de 2010
Nova subida de IVA e tributação extraordinária do subsídio de Natal de toda a população, duas medidas ponderadas pelo Governo. Há dias o Primeiro-ministro e o ministro de finanças garantiam que a situação portuguesa nada tinha que ver com a Grécia. Há dias o ministro das obras públicas garantia que todas as obras programadas, com especial destaque para o novo aeroporto de Lisboa, TGV e terceira travessia do Tejo, continuariam o seu curso normal. Há dias o ministro das finanças, contrariando diversos analistas e organismos de controlo das finanças públicas, nomeadamente o Banco de Portugal, reafirmava a não necessidade de subir impostos. Há dias numa operação que hoje verificamos ter sido de cosmética eleitoral, o governo baixava o IVA de 21 para 20%. Há dias assembleias-gerais de empresas públicas, permitiam-se ignorar as indicações do governo, sem que houvesse reacção deste, e subiam prémios e salários dos seus administradores, dos quais ressalto o caso flagrante da REFER, que acumulou prejuízos de mais de 112,8 milhões de euros, os administradores deste empresa pública aumentaram as suas remunerações em 13%.Com o beneplácito do governo, Fundações, Institutos, Entidades Reguladoras continuam as suas actividades, a maioria das vezes sem que se entenda a sua utilidade, pagando chorudos salários dos seus administrados, como o recente caso da nomeação de um vogal para a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos – ERSE a ganhar um salário mensal bruto de 14 198 euros.
Hoje, como se nada tivesse sido dito, e procedendo como se todos nós fossemos dotados de uma falta de memória,o governo não encontra melhor alternativa ao controlo das contas do estado, que proceder como os Reis da idade média, entrar descaradamente no bolso do povo… Não há mais pachorra para aguentar tanta inépcia. Se não sabem fazer melhor! Perguntem a quem sabe, que não é nenhuma vergonha…
Fé
11 de Maio de 2010
Nova subida de IVA e tributação extraordinária do subsídio de Natal de toda a população, duas medidas ponderadas pelo Governo. Há dias o Primeiro-ministro e o ministro de finanças garantiam que a situação portuguesa nada tinha que ver com a Grécia. Há dias o ministro das obras públicas garantia que todas as obras programadas, com especial destaque para o novo aeroporto de Lisboa, TGV e terceira travessia do Tejo, continuariam o seu curso normal. Há dias o ministro das finanças, contrariando diversos analistas e organismos de controlo das finanças públicas, nomeadamente o Banco de Portugal, reafirmava a não necessidade de subir impostos. Há dias numa operação que hoje verificamos ter sido de cosmética eleitoral, o governo baixava o IVA de 21 para 20%. Há dias assembleias-gerais de empresas públicas, permitiam-se ignorar as indicações do governo, sem que houvesse reacção deste, e subiam prémios e salários dos seus administradores, dos quais ressalto o caso flagrante da REFER, que acumulou prejuízos de mais de 112,8 milhões de euros, os administradores deste empresa pública aumentaram as suas remunerações em 13%.Com o beneplácito do governo, Fundações, Institutos, Entidades Reguladoras continuam as suas actividades, a maioria das vezes sem que se entenda a sua utilidade, pagando chorudos salários dos seus administrados, como o recente caso da nomeação de um vogal para a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos – ERSE a ganhar um salário mensal bruto de 14 198 euros.
Hoje, como se nada tivesse sido dito, e procedendo como se todos nós fossemos dotados de uma falta de memória,o governo não encontra melhor alternativa ao controlo das contas do estado, que proceder como os Reis da idade média, entrar descaradamente no bolso do povo… Não há mais pachorra para aguentar tanta inépcia. Se não sabem fazer melhor! Perguntem a quem sabe, que não é nenhuma vergonha…
Fé
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