terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

“Diz-me com quem andas e dir-te-ei quem és”


Pergunta-se o que terá levado Passos Coelho a ressuscitar um “morto” como Miguel Relvas? 

Se foi a amizade o que moveu Passos Coelho a escolher Miguel Relvas para encabeçar a lista ao conselho nacional do PSD (ao contrário da família, cada um é livre de escolher as amizades) aconselharia o amigo  a não aceitar o convite,  aliviando o Primeiro Ministro do constrangimento de ter de abrir o “caixão” para dele fazer sair um ainda recente e fresco “cadáver”...

Se o motivo foi outro, então todos somos livres de afirmar diz-me com quem andas e dir-te-ei quem és...

Cuidado “companheiro” que há amizades que matam..


quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

O arraial da divida pública...


O governo e seus arautos proclamam entusiasticamente o êxito alcançado no último leilão de divida pública!

O dinheiro obtido vai custar 50 milhões em juros ao mês! Sim, 50 milhões ao mês, praticamente nada quando comparado com os 36 milhões com que Passos Coelho e Barreto Xavier se propõem vender os  85 Miró, ou comparado com os 30 milhões  que inexplicavelmente, até hoje, foram cortados no orçamento das universidades...

Não vale a pena lançar tantos foguetes, quando nos vai tocar aos de sempre apanhar as canas...


quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Justiça à la carte!


É já uma vulgaridade falar na existência em Portugal de uma justiça para ricos e outra para pobres! Provavelmente a grande maioria dos portugueses sentiram, alguma vez, as dificuldades que existem em aceder ao sistema judicial em Portugal! Muitos viram já, à custa de golpes advocatórios  e estratégias judiciárias, esvair-se a justiça a que almejavam! Outros, talvez a maioria, enredados pelas malhas das leis e debilitados na sua condição, não lhes restou outra opção que esperar pela justiça divina, já que a dos homens não os serviu!

Agora que o principal líder da oposição, António José Seguro, venha propor a criação de “um tribunal com competência especializada para apreciar conflitos que envolvam investimento estrangeiro”, ou seja uma justiça especial para estrangeiros é só mesmo comparável aos Visa Gold de Paulo Portas...

Assim haveria uma justiça para estrangeiros, uma fiscalidade para estrangeiros e sabe-se lá que mais vai pela cabeça desta gente!

Teria sido melhor que Seguro tivesse prolongado o seu estado gripal!


terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Dos “inconseguimentos” à incompetência!


Dos “inconseguimentos” de Assunção Esteves, aos apelos de Passos Coelho “para que não sejam piegas”, passando pelas agruras de Cavaco Silva de a sua “reforma não chegar para pagar as despesas”, só mesmo Paulo Portas como “um grande vendedor de Portugal”! Menos mal que “demissão inabalável” deste “grande vendedor” não passou de uma inverdade (ou será melhor uma verdade inconseguida?) porque  “o que teve de ser teve muita força”...

Já agora que inconsolabilidade  a nossa perante tanta incompetência! Triste sina a nossa...


segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

“Um bom vendedor”!



Para Pedro Reis — presidente  da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) — Paulo Portas  “tem uma imagem muito credível no exterior”, e é um “grande vendedor de Portugal”.

Pudera depois da venda de todas as empresas públicas portuguesas ao desbarato claro que é um “bom vendedor”, pelo menos na perspectiva de quem comprou…

Faltou, no entanto,  a Pedro Reis dizer que Paulo Portas é igualmente um “bom comprador” pelo menos de submarinos…


terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Negócio da China ou negócio à portuguesa?


Barreto Xavier, apostado em resolver o buraco do negócio do BPN, que segundo ele não foi culpa deles, defendeu a venda de 85 obras de Miró pela quantia de 35 milhões de euros, quando foram gastos — até agora —7,5 mil milhões a salvar o dito banco ...

A leiloeira Christie's decidiu — pese embora a rejeição da providência cautelar para impedir a venda dos quadros, interposta no tribunal Administrativo ­— suspender o leilão!

Com um barrete destes que dirá agora Barreto Xavier? Será que ainda necessitamos de um Secretário de Estado da Cultura?