sexta-feira, 23 de novembro de 2012

O Natal de 1972!




O DL n.º 457/72 fez no passado dia 15 de Novembro... 40 anos! Aquele ano de 1972 foi um Natal diferente... Os funcionários recebiam pela primeira vez o subsídio de natal!

Afirmava, a dado trecho do preâmbulo do diploma que,"Reconhecendo-se, todavia, que a situação desses servidores, em cuja dedicação e esforço assenta a possibilidade real de se prosseguirem e de se atingirem os objectivos essenciais da Nação, …Resolveu-se, assim, ponderadas as disponibilidades referidas, atribuir aos servidores do Estado, com referência ao corrente exercício, o suplemento eventual de um mês de remuneração, pagável em Dezembro, conjuntamente com a remuneração ordinária."

Desde de então não houve mais nenhum natal sem subsidio... Até que 40 anos depois, Passos Coelho decide ficar para a história! Sim, porque tal como nos lembramos do natal de 1972, recordaremos para sempre o de 2012 em que o tartufo de um “rapazola” decidiu que assim fosse…

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Mentirosos?


















Contactado o gabinete do Primeiro-Ministro sobre as nomeações de assessores, que estavam a ocorrer para os gabinetes dos senhores ministros, com remunerações que incluiam o pagamento de subsídios de férias e de natal, a 14 de Maio foi-me enviado este e-mail, como resposta, que aqui reproduzo.

Hoje dia 16 de Novembro, a imprensa confirma, segundo dados do governo, que o número de assessores nomeados durante esta legislatura para funções públicas que receberam subsídio de férias em 2012 situa-se já nos 1454...

Que grandes impostores, mentirosos, aldrabões, trafulhas... com nome e apelido... Passos Coelho e Victor Gaspar!

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

“Refundar” o estado?



Depois de saber que o governo pediu ajuda ao FMI para o assessorar tecnicamente na elaboração da reforma do estado, visando identificar as áreas onde cortar na despesa, numa acção que o nosso “iluminado” primeiro-ministro chamou de “refundação do estado”, é caso para pensar que o governo deixou de fazer o que lhe compete…

Sendo assim o principal corte na despesa deveria começar por dispensar o governo! O que seria de grande efectividade… Veja-se o que pouparíamos nos salários de ministros e secretários de estado, em despesas de representação, salários dos seus assessores (os “boys” deste governo) que pululam pelos gabinetes de ministérios sem saber o que fazer, carros e viaturas e outras despesas mais que nós, comuns contribuintes, nem sequer imaginamos que existem…

Definitivamente, assim não há necessidade de um governo, e muito menos de estes bonifrates, que insistem em fazer crer o que não são: sérios!…